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Como venho contando para vocês nesta coluna, entender como o cérebro é condicionado a tomar decisões no mercado financeiro é importante para que os Advisors possam orientar seus clientes.

Afinal, as escolhas financeiras dos investidores podem não ser tão racionais quanto eles acreditam, pois nem sempre é fácil controlar as emoções ao investir. Além disso, nem sempre as decisões são tomadas de forma a proporcionar os melhores resultados para o portfólio de investimentos.

Neste artigo, você entenderá o conceito de viés de recência e saberá como ele afeta o comportamento dos investidores no momento de investir.

O que é o viés de recência?

O viés se caracteriza pelo ato de concentrar as decisões de investimento em fatos recentes e imediatos. Com isso, o investidor passa a tomar decisões enviesadas com base nas últimas informações que ele recebeu.

Muitas pessoas tendem a se identificar com o viés de recência, já o cérebro costuma se apegar aos fatos mais recentes consolidados na mente. Assim, as informações mais antigas não são lembradas com tanta clareza.

Como consequência, a influência emocional pode fazer com que o investidor abandone o pensamento lógico e a visão estratégica de uma negociação sólida. Esse comportamento, por sua vez, pode resultar em perdas futuras.

Por esse motivo, é fundamental ter atenção a esse viés comportamental. Afinal, ele pode fazer com que o cérebro interprete como relevantes apenas os fatos recentes para tomar decisões, prejudicando a carteira de investimentos.

Quais são os riscos do viés de recência para o investidor?

Como você viu, o viés de recência pode resultar em problemas para o portfólio do investidor. Ele é considerado uma das principais armadilhas para a tomada de decisão no mercado financeiro.

Quando um investidor dá mais atenção aos fatos recentes, ele tende a agir de maneira precipitada e a escolher caminhos que o impedem de lucrar mais, por exemplo. Os investimentos podem ter picos momentâneos. Por isso, não é adequado acreditar que o desempenho recente ditará os resultados futuros.

Suponha que uma empresa tenha lançado um balanço trimestral mostrando bons resultados. Apenas essa informação isolada não deve servir de base para a tomada de decisão do seu cliente. Ao analisar o histórico da companhia, ele pode perceber que esse foi um fato isolado.

Assim, um balanço positivo não significa que os resultados se repetirão. Já no caso da renda fixa, uma avaliação equivocada que resulte em resgate antecipado do investimento em momentos não apropriados podem causar penalização na rentabilidade do cliente. Logo, é fundamental entender mais sobre esse conceito.

Como evitar que o investidor caia nesse viés?

Busque informações mais completas

Em relação ao viés de recência, buscar informações em períodos temporais maiores é fundamental para que o investidor tome melhores decisões de investimento.

Assim, você pode orientar seu cliente a consultar o histórico de desempenho de um negócio, considerar análises setoriais, estudos macroeconômicos, pareceres das empresas listadas na bolsa, entre outros dados, antes de tomar a decisão sobre um aporte. Ao analisar os fatores, há mais chances de fazer escolhas acertadas.

Em relação às ações, analisar o histórico do pagamento de dividendos também pode ser importante para o investidor. Afinal, um evento extraordinário de distribuição de proventos pode enviesar as decisões. Nesse sentido, um indicador bastante utilizado é o dividend yield (DY).

No caso de fundos de investimento, analisar o histórico do veículo permite verificar o desempenho dele em diferentes períodos. A prática ajudará o investidor a entender como pode ser o comportamento em contextos semelhantes.

Mas é preciso ter atenção: lembre-se de reforçar com o cliente que o histórico do fundo não representa garantia de rentabilidade futura. Afinal, a modalidade está, em geral, exposta a diferentes condições de mercado e de volatilidade.

Forneça boas orientações

A função do profissional de investimentos é auxiliar seus clientes em decisões relacionadas aos aportes no mercado financeiro. Nesse sentido, é preciso ajudá-los a identificar e evitar que os vieses comportamentais atrapalhem a tomada de decisão. Ao perceber que um cliente tende a tomar decisões baseadas apenas em informações recentes, é importante orientá-lo sobre como a análise deve ser feita. Para isso, você pode apresentar as informações reunidas no tópico anterior e, até mesmo, nesta coluna.

O BTG Pactual Advisors tem a preocupação de oferecer uma assessoria orientada por uma visão personalizada de portfólio e análises estratégicas de finanças comportamentais, gerando valor reputacional e parcerias de longo prazo. Compreendemos a importância soberana da preservação de capital e como as finanças comportamentais impactam as decisões de investimentos na jornada dos nossos clientes.

Agora você conhece mais um viés e pode identificá-lo, a fim de dificultar a interferência dele nos resultados de quem investe. Achou o conteúdo relevante? Então continue acompanhando os materiais exclusivos publicados na página do BTG Pactual Advisors!

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